Pé-à-espera

Fui alvejado à queima-roupa pelo dissabor do amor na minha língua. Carimbei-te o peso dos pés mordidos pelos cães vadios. Uivei o lobo e levei das minhas garras o teu sangue indefeso. Foste sem conta em diferentes indumentárias orgânicas. Cortei-me em tatuagens com diferentes iniciais do teu tempo. Foram balas em fogo de amor-ódio até me veres agora assim. Sem o cair de estar em pé à espera da morte do teu beijo.

"Uivei o lobo e levei das minhas garras o teu sangue indefeso"

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Comentários

  1. não sei se te dê uns beijinhos por este post ou uns valentes penicões pelo debaixo :p
    enfim, vou ficar neste e fingir que não li o outro.

    muito bonito, muito como dizer: em sentidos -quase todos- alerta. escreves muito bem, tens umas imagens muito palpáveis, formam-se perante os olhos. gosto disso.

    e a propósito destas fenomenais mulheres que cantam assim, uma coisa que gosto imenso além de tudo o resto, é o despretenciosismo com que o fazem. chegam mais perto, onde devem chegar, onde queremos que cheguem.
    *

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  2. Uau, obrigado * Quanto a estas mulheres, tens razão. Então esta Sia é uma coisa fora de série. Acho-a linda de morrer e em muito por aquele "interior" que se adivinha belo *

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  3. Não estamos no facebook, Rosa (lol) *

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  4. caganda texto: enorme canção.
    descobrir canções assim é como mr duval no now apocaliptico: i love the smell of magma in the night :)
    just fuckin outstanding, zorzzze

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  5. a melhor, aliás, citação do filme, meu caro Nuno. A Sia é linda, não é? Abraço!

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  6. Ainda há outras mas isso dava uma enciclopédia :)

    A Sia é incrivel: e não é que nos 637625692 álbuns que tenho para ouvir tinha trabalhos dela????

    Shame on me :)

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