A escalada.

Metaforicamente falando, a Escalada de Poder não é mais do que a sodomização violenta e dolorosa sem recurso a lubrificantes de última geração. Incide sobretudo nas mulheres, esse "bicho" castiço, o qual selvaticamente lambuza o bolo cremoso e calórico chamado complicação. Não se trata de machismo, trata-se de ter dois olhos no meio do frontispiciu e perceber o que se vê. É pelas Escaladas de Poder e pelo cruzar de pernas num pedestal suportado por um suposto plinto inabalável que, naturalmente (!), os homens perdem toda a sua essência romântica e não admitem (pelo menos, os que se tocam a meio da peça de teatro) que passados uns meses ou anos nos acusem de distúrbio bipolar.

Comentários

  1. Não tens que te preocupar em justificar a ausência de machismo.

    Há dois tipos de homem: O que sempre foi machista, grunho, um tronco, que suporta bem esse tipo de coisas. Porque se está a cagar, pura e simplesmente. Nada o atinge. É um bloco de gelo insensível. Representa, porém, tudo aquilo que as mulheres odeiam.

    Depois, há quem tenha alguma sensibilidade. Esses, sentem cada ferroada porque têm amor para dar e vêem-no escorrer por entre os dedos de uma mão. Definham! Até que o alvo de todo o nosso sentimento, durante anos, por quem muitas vezes nos anulámos (e cada vez mais), que agora tem um pequeno tesouro nos braços por quem daríamos a própria vida, exclama, de raiva incendiada à vista no branco que resta dos olhos irrigados de sangue:
    "És um cepo sem sentimentos".

    Não nos conhecemos a nós próprios, tornámo-ns naquilo que sempre odiámos.

    E Porquê???

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  2. Porque somos nós os degraus da escalada do poder?

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  3. O grande dilema de quem tem alma de artista é acabar por odiar a própria obra. Nenhum verdadeiro pintor, escritor ou outra coisa qualquer dá por terminada a sua obra. Há sempre mais uma pincelada, um rabisco que se acha faltar.

    Nisso, amigo, as GAIJAS são umas artistas exímias! Fazem um esforço inumano para nos moldar à sua imagem, nem que para isso passem todo o tempo do mundo apontando-nos os defeitos que gostariam de tornar virtudes. Quando conseguem, o resultado é invariável: Acabam a odiar a sua própria obra! Fiz-me entender?

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  4. ... bom... vim tirar algumas notas...

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  5. Diaz, esse comentário foi de mestre... De mestre, mesmo!

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  6. Não! Foi extremamente sexista e preconceituoso!

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  7. Vou só colocar um rabisco de azul celeste ao teu comentário... hmmm, ainda não está bem como eu quero...

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  8. Mas posso sr ainda mais:

    Há uma cena no Juno, em que o pai lhe diz: "A pessoa com quem tu deverás partilhar o resto da vida tem de ser alguém que ache que, mesmo quando cagas, são raios de luz a sair-te do cu"!!!

    Isto tem ainda mais genialidade do que aquela disponível ao primeiro vislumbre.

    Nós, os homens, somos os únicos capazes de amar alguém TAMBÉM pelos seus defeitos! Quando gostas, gostas, PONTO!
    Elas, meu amigo, NUNCA! Podem adorar-te pelas tuas qualidades, mas os teus defeitos SERÃO SEMPRE motivo de discussão e de jantares/desabafo com a ex-colega de liceu. Da "pinga na ponta da sanita" ao "o Manel do Café Central aguentava mais tempo sem se vir", és o Bode Expiatório de uma má relação!

    Até pode ser que gostem de alguém pelo que ele também tem de mau, mas não pode ser com quem partilham uma vida!
    Muitas partem e vão, então, ao encontro desse tão famoso "príncipe perfeito"

    and it all starts over again...

    anos mais tarde, hás-de ver esses mesmo gajo num farrapo!

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  9. E a cena de "Os homens são todos iguais"? Bem, isto já parece o Górgias, de Platão...

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  10. E se são, por que se dão ao trabalho de ir procurar o suposto príncipe?

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  11. É a mesma merda que um gajo estar a ver os Malucos das Arábias e não mudar de canal, ainda que em sofrimento, à espera de ouvir uma que tenha piada...

    ...e que, como se sabe, nunca aparece!

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  12. Muito bom é o FCP ter-se sagrado campeão com um golo em posição irregular. Diz muita coisa!

    Muita coisa diz também a sensação com que todos ficámos: O Jorge Gonçalves anda a comer o cu da mulher do Bruno Alves, dizendo-lhe "coninha é pó namorado, pá"!
    Não há outra razão para ter sofrido tanta porrada...

    Assim, gostei de ver a consagração de vinte anos de "Aviar Porrada No Preciso Momento Em Que o Árbitro Está a Olhar Para Um Avião Que Passa e Tentar Descortinar se é um Boeing ou um Airbus".

    Muitos parabéns!

    Fernando Couto e Jorge Costa deixaram um legado que está a ser respeitado com integridade portista!

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