Hipotermia pensante.
A propósito das confidências do realizador de ontem presente na projecção do filme, exponho os devaneios lírico-artísticos do senhor em interrogação: "(1) Estive em Hong Kong", "(2) Cheguei a estudar em Nova Iorque", "(3) Este filme não é linear", "(4) Não me interessa se as pessoas não o entendam". Dos sorrisos ou do corpo curvilíneo trabalhado, a rima da solidão. Da franca actividade cerebral ou das prosas abduzidas com Ctrl+C, a carcaça dura. Bichos acossados: frágeis, quebradiços. Ridículo, sim(!), o pedantismo. Ridícula a insegurança. Ridículas as certezas. Ridícula a inveja. Ridículas as entrelinhas. Ridícula a maldade. Enfim, o coração gangrenado e em hipotermia sentimental. Solidão. Incompreensão. Vazio. Desistência. Insistência. Manhãs de regresso. Noites de amor. A propósito das confidências do realizador de ontem presente na projecção do filme, continuo a não compactuar com nanismos intelectuais.
"Ridícula a maldade. Enfim, o coração gangrenado e em hipotermia sentimental"
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Bravo!
ResponderEliminarFaço do da Rosa o meu vocábulo. PIM!
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