O Homem comum...
O Homem comum é o grande perdedor da História...
"O mais humilde dos servidores tem o direito de acusar os políticos nos seguintes termos: não me haveis dado professores, nem livros, nem ideais, nem independência económica, nem condições físicas; sou vosso credor. Exijo-vos que me deis conta de tudo o que em mim poderia ter sido possível de seriedade, de nobreza, de unidade nacional, da vida harmoniosa, e que não se realizou, ficando sepultado em mim antes de nascer."
(José Ortega Y Gasset)
Para esta citação do maior pensador espanhol do século XX, não poderia deixar de vos oferecer, em jeito de remate, um minúsculo excerto da obra de um ilustre conterrâneo nosso...
"Tudo o que eu fui, tudo o que eu não fui, tudo isso eu sou."
(Fernando Pessoa)
Que teria sido dos meus amigos e família se aquele comboio me colhesse há uns anos? Que importância teria se a minha maior queda me tivesse limitado fisicamente? Que significado teria o meu corpo mais esmurrado do que foi pela defesa de um cão em mãos de marginais?
Sou um homem comum, mas nunca um perdedor desta história: a minha! A nossa, essa, é outra história: a História do Homem comum!
"O mais humilde dos servidores tem o direito de acusar os políticos nos seguintes termos: não me haveis dado professores, nem livros, nem ideais, nem independência económica, nem condições físicas; sou vosso credor. Exijo-vos que me deis conta de tudo o que em mim poderia ter sido possível de seriedade, de nobreza, de unidade nacional, da vida harmoniosa, e que não se realizou, ficando sepultado em mim antes de nascer."
(José Ortega Y Gasset)
Para esta citação do maior pensador espanhol do século XX, não poderia deixar de vos oferecer, em jeito de remate, um minúsculo excerto da obra de um ilustre conterrâneo nosso...
"Tudo o que eu fui, tudo o que eu não fui, tudo isso eu sou."
(Fernando Pessoa)
Que teria sido dos meus amigos e família se aquele comboio me colhesse há uns anos? Que importância teria se a minha maior queda me tivesse limitado fisicamente? Que significado teria o meu corpo mais esmurrado do que foi pela defesa de um cão em mãos de marginais?
Sou um homem comum, mas nunca um perdedor desta história: a minha! A nossa, essa, é outra história: a História do Homem comum!
"Sou um homem comum
ResponderEliminarQualquer um
Enganando entre a dor e o prazer
Hei de viver e morrer
Como um homem comum
Mas o meu coração de poeta
Projeta-me em tal solidão
Que às vezes assisto
A guerras e festas imensas
Sei voar e tenho as fibras tensas
E sou um
Ninguém é comum
E eu sou ninguém"
Peter Gast by Caetano Veloso
PS- Peter Gast é o pseudónimo - atribuído por Nietzsche - ao compositor alemão Heinrich Köselitz, fiel amigo e editor do conhecido filósofo. Só ele decifrava a caligrafia de Niet. Não conheço as suas pautas (irei tratar disso em breve), mas agradeço-lhe por ter decifrado as insanidades daquele existencialista. *
Excelente comentário!!! Um beijo para ti Angel e, já agora, trata de arranjar um blog; tens umas quantas coisas para nos ensinar :)
ResponderEliminarficam gravadas na memória as duas últimas frases
ResponderEliminar"ninguém é comum
e eu sou ninguém..."