Obrigado "Senhor" (caixa alta, note-se!)...

Graças ao Setúbal, a histeria do "Ninguém Pára o Benfica, Olé" terminará de vez, devolvendo o silêncio necessário para uma franca meditação sobre o estado económico lastimoso do nosso país!

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Comentários

  1. Agora que todos desceram à terra, é que vão ser "elas".

    ;)

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  2. "Franca meditação"...? Os portugueses, a meditar? :-p
    Apetece-me citar Ruben A.

    "Porque será que em tudo o que é português, há sempre qualquer coisa
    de rafeiro? Há sempre um tipo a chatear, um cão a ladrar, um
    desprotegido bom tipo, um fidalgote que nasceu rafeiro. Do alto a
    baixo há sempre um costado em que somos rafeiros. Temos dentro de nós
    uma raça com intromissões indiscretas, mas bem patentes de rafeirice.
    Isto é o nosso interesse tosco e frascário, isto é também o nosso
    primitivismo de ideias em atraso mental. Somos comos os barros de
    Barcelos - patentes no tabuleiro, colorido e pitoresco, a cinco coroas
    cada (para o casal faz-se um abatimento); somos como o vinho verde que
    azeda depressa, mas que tem graça e vida bebido da pipa - que tirado
    do cajeirão para uma malga bem atestada recheia cá por dentro
    acompanhando celestiais sardinhas na brasa. Sim, nos doces regionais e
    na culinária de tasca somos mestres. É estranho como os povos diferem:
    um inglês não é capaz de produzir um bom arroz de forno, se bem que
    por outro lado tenha duas magníficas ideias práticas que nos assustam.
    Nós comemos arroz no forno em delícia transcendental e a seguir cinco
    ou seis discursos causam um indigestão mental mesmo nos mais
    resistentes".

    Ruben A. in "Páginas (IV)", Lisboa, Assírio e Alvim, p.145-6.

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  3. o estado lastimoso é por demais óbvio. já a meditação...

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  4. A melhor definição de ser português não está certamente nas páginas da obra do senhor Ruben A., mas sim - e naturalmente, façamos justiça! - nas de Agostinho da Silva... ou de Zorze (estou a brincar, mas aqui vai "alho")

    "Mesmo que a minha mãe não faça o buço, lembrar-me-ei sempre que foi ela quem me pariu e, como tal, se ela é vista com desdém, com mais desdém ainda deverão vocês olhar para mim. Ela talhou a minha carne e ossos e não deixarei que ninguém a enxovalhe. É assim que a amo cá por casa, isto ao contrário de alguns dos meus irmãos que, e note-se!, nem a se dão ao trabalho de lavar”

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  5. Ninguém pára a Margem Sul, Ninguém pára a Margem Sul, Ninguém pára a Margem Sul, Olé oôôôô!!!

    Arrota!

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