Uma bola, duas histórias e algumas vontades!
1.
Quando andava no 5º ano, o meu professor de português, um jovem homossexual bem parecido, pediu aos alunos para trazerem os seus objectos preferidos. Sem pensar muito, escolhi uma bola de ténis – sim, é verdade! Na altura em que assumia o corpo de um puto mais pequeno, escolhi simplesmente uma bola de ténis. Foi-me pedida uma explicação razoável e a minha foi…
“Gosto de atirar a bola contra as paredes vezes sem conta; é o som; é saber que posso interagir com um objecto que por natureza não interage comigo, mas que é forçado a tal por minha vontade; além disso, é um objecto tão linear, todavia parece que, tal e qual uma bola de golfe, atrai as mãos alheias”
2.
Revolta-me as injustiças! Devido a este pequeno pormenor, tenho de me afastar mais do Anarchist Cookbook. Actualizado frequentemente, este ensina qualquer cidadão a fabricar bombas caseiras (entre muitas outras coisas mais, note-se!). Pois que a bola de ténis que eu atirava contra as paredes poderia ter um peso mortífero se fosse essa a minha vontade. Não acreditam?! Então, dou-vos a receita…
1º passo – Abrir um buraco na bola de ténis
2º passo – Arranjar dezenas de caixas de fósforos
3º passo – Raspar as cabeças dos fósforos e colocá-las no interior da bola de ténis
4º passo – Fechar a bola de ténis
5º passo – Atirar a bola de ténis contra um alvo
6º passo – Assistir à explosão
7º passo – Deixar cair um lágrima pela emoção sentida
3.
A minha vontade era atirar a bola de ténis devidamente artilhada contra um destes alvos…
Ou… à testa de George W. Bush!
(Boa ideia)
Ou… a um grupo de skinheads
(Melhor…)
Ou… a um grupo de forcados
(Excelente!)
Ou… a um grupo de demagogos
(Ora aí está!)
Ou… aos dealers que vendem louro!
(Sim, sim, sim, sim, sim…)
Ou… a todos aqueles que gozam com Portugal!
(Chupem, vendidos do caralho!)
Ou… aos meus colegas do 5º ano que se riram da minha escolha!
(Yuppie… quem ri por último, ri melhor!)
Quando andava no 5º ano, o meu professor de português, um jovem homossexual bem parecido, pediu aos alunos para trazerem os seus objectos preferidos. Sem pensar muito, escolhi uma bola de ténis – sim, é verdade! Na altura em que assumia o corpo de um puto mais pequeno, escolhi simplesmente uma bola de ténis. Foi-me pedida uma explicação razoável e a minha foi…
“Gosto de atirar a bola contra as paredes vezes sem conta; é o som; é saber que posso interagir com um objecto que por natureza não interage comigo, mas que é forçado a tal por minha vontade; além disso, é um objecto tão linear, todavia parece que, tal e qual uma bola de golfe, atrai as mãos alheias”
2.
Revolta-me as injustiças! Devido a este pequeno pormenor, tenho de me afastar mais do Anarchist Cookbook. Actualizado frequentemente, este ensina qualquer cidadão a fabricar bombas caseiras (entre muitas outras coisas mais, note-se!). Pois que a bola de ténis que eu atirava contra as paredes poderia ter um peso mortífero se fosse essa a minha vontade. Não acreditam?! Então, dou-vos a receita…
1º passo – Abrir um buraco na bola de ténis
2º passo – Arranjar dezenas de caixas de fósforos
3º passo – Raspar as cabeças dos fósforos e colocá-las no interior da bola de ténis
4º passo – Fechar a bola de ténis
5º passo – Atirar a bola de ténis contra um alvo
6º passo – Assistir à explosão
7º passo – Deixar cair um lágrima pela emoção sentida
3.
A minha vontade era atirar a bola de ténis devidamente artilhada contra um destes alvos…
Ou… à testa de George W. Bush!
(Boa ideia)
Ou… a um grupo de skinheads
(Melhor…)
Ou… a um grupo de forcados
(Excelente!)
Ou… a um grupo de demagogos
(Ora aí está!)
Ou… aos dealers que vendem louro!
(Sim, sim, sim, sim, sim…)
Ou… a todos aqueles que gozam com Portugal!
(Chupem, vendidos do caralho!)
Ou… aos meus colegas do 5º ano que se riram da minha escolha!
(Yuppie… quem ri por último, ri melhor!)
Logo, é tudo um a questão de bolas e capacidade de arremesso ;) Porém, balls e G.W.Bush não combina, no, no ;)
ResponderEliminar*
Instantes
ResponderEliminar"Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido;
na verdade, bem poucas pessoas levariam a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvete e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu
sensata e produtivamente cada minuto da sua vida.
Claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver,
trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feito a vida:
só de momentos - não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma
sem um termômetro, uma bolsa de água quente,
um guarda-chuva e um pára-quedas;
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos
e sei que estou morrendo"
(Autoria atribuído a Jorge Luiz Borges)
Esta foi puramente um momento de partilha convosco. Logo, nunca percam um único amanhecer...
*
Pas mal...
ResponderEliminarse ontem tivesse visto este post ao fim do dia, acho que teria ido comprar uma caixa de bolas de ténis e caixas de fósforos como se não houvesse amanhã. só que no meu caso, a lágrima depois do acto não seria derramada. no meio de tanto sangue e entranhas e sem cabeça seria difícil chorar.
ResponderEliminarele há dias em que um gajo não devia tirar os cotos da cama...
perdoa-me a intromissão Paulo, mas não me pareces ser o tipo de pessoa que não deva "tirar os cotos da cama", fá-lo sempre, contra tudo e contra todos, ou a favor ;) porque não se pode agradar a gregos e a troianos ;)
ResponderEliminarDe repente passei a gostar mais de bolas de ténis!!!
ResponderEliminarHá dias em que apetece usar a receita com requintes de pura... qualquer coisa parecida com satisfação!
Eu chama-me Sissi e uso mini-saia.
ResponderEliminarDesde muito pequenina que jogo ténis. A minha mãe queria. O meu pai queria e o meu padrinho também. Então eu fui... . Fui jogar ténis. E agora sou tenista. E não gosto que faças mal às bolas de ténis, está bem?
Eu devia insultar-te, mas o meu padrinho diz que não se deve insultar as pessoas. E então eu não te insulto, mas não faças mais isso, está bem?
intiresno muito, obrigado
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