Ai Portugal, Portugal...
Bem tento alimentar o amor que sinto por ti, mas os meus irmãos mais velhos envelheceram-te de corpo e espírito. A vontade é desmedida de acariciar os teus longos cabelos, mas entende, por favor, a distância que nos separa. Já não me sinto bem em casa. Já não consigo sentar-me à mesa com eles!
Desculpa-me, Mátria! É apenas muito difícil aceitar que tenhas dado à luz tanta escória!
Desculpa-me, Mátria! É apenas muito difícil aceitar que tenhas dado à luz tanta escória!
Por falar em escória, este termo remete-me ao texto "As lapas deste Verão" no blog manualsobrevivencia.blogspot.com! Quanto ao texto, o zorze não podia ter mais razão... onde é que vamos parar, Mátria?
ResponderEliminarMaldita sina que faz de nós um povo mais triste. Sobra o contentamento que vive em cada um de nós.
ResponderEliminarOra aí está - na mouche!
ResponderEliminarPois! Todos nós lamentamos, baixamos a cabeça, refilamos, mas fazer alguma coisa ninguém faz! Há os que simplesmente voltam as costas à nossa mátria bem amada (eu contra mim falo), levando no bolso a eterna saudade das tardes quentes de Verão passadas a comer melancia à beira do chaparro. Eu sinto que a mátria se afunda devagarinho. Só espero que alguém se lembre de tocar o botão de emergência para que pelo menos alguns se salvem!
ResponderEliminaró da barca? Quem vem lá...?
ResponderEliminarA bófia, na certa!!!
ResponderEliminarOh capitão deste navio, Cpt. Zorze, não te sabia neste estilo... és muito melhor que eu (bom ! se calhar não! ahahahahah)... pq que nunca escreveste uma letra para OMCTP hein? queres escrever coisas em conjunto? olha e escreveres para aFanzine hein? (caga nisso, está longe de sair o 3º volume da dita9 mas vai pensando...
Homem da Garagem, sabes que és um privilegiado. Depois de ter lido aquelas tuas 126 páginas de textos, fiquei teu fã. A inspiração acorda todos os dias ao teu lado. Sem maquilhagem, mas sempre bela.
ResponderEliminarBy the way, a banda não está esquecida, mas este mês tive o seguro do carro e mais umas merdas - próximo mês arrancamos em força!
Xau, homem-rã!
Obrigado pelo post. Quando é que deixas de ser mentecapto?
ResponderEliminarE escrever para a tua Fanzine seria uma honra!
ResponderEliminarsaudades da mátria e ao mesmo tempo ficar deprimido com o estado da nação. triste sina. bem que gostaria de voltar a Portugal num futuro (mais ou menos) próximo, mas cada vez mais reconheço que essa possibilidade perde consistência a cada dia que passa...
ResponderEliminarabraço para os que ainda vão aguentando o barco e mantendo a sanidade
Não sei Chinelo. Mas enquanto o for vou sendo feliz. Um abraço!
ResponderEliminarBelo comment, Paulo.
ResponderEliminarO problema deste país é o desleixe, o abuso, a corrupção, mas sobretudo os políticos. A partir de agora, não votarei mais até ao fim da vida. Não acredito em democracia. Tem de haver uma outra forma de dar ao povo a possibilidade de viver com dignidade! Esse regime não sei como se chamará, mas é por ele que espero. Pela Grande Revolução do Pensamento e Consciência!
Tantas verdades eu tão poucas linhas... Na verdade acho que quase todos os 10 milhões que aqui vivemos conseguimos identificar os males que afundam a nossa nação. Porquê? Pergunto eu. Porque é que não fazemos nada para resolver?
ResponderEliminarSe calhar porque dá trabalho e não seria da nossa indole nacional arrastar o rabo para longe da sombra do chaparro e fazer alguma coisa.
Estou para aqui a escrever e eu próprio tenho de assumir a "mea culpa". O que é que eu faço em prole de uma melhoria neste barco que se vai afundando lentamente? Vou votar mas não acredito em quem voto, pago impostos mas não acredito em quem os cobra, respeito as leis mas não acredito em quem as escreve...
A vontade de fugir do barco que se afunda cresce a cada dia que passa, e a verdade é que não sei por onde começar a calafetar os buracos no casco que nos enchem de desânimo e nos puxam para o fundo.
Fazer reset e começar de novo, parece ser a solução. Só gostava de saber, como disse a nokas, onde está o botão!
Cpt. Zorze é bom saber que ainda há musas no tejo, houve quem lhes chama-se golfinhos por alturas que a Mátria dava biplanos de empenho ultra atlantico, mas no fundo no nosso tempo de golfinhos no tejo só mesmo o Tolan virado do avesso. qt à fanzine é um prazer ter gente interassada (mas a máquina está parada por falta de gasosa). Aos ensaios é bom ouvir essa do proximo mês, qt ao dinheiro é melhor nem falar nisso.
ResponderEliminarDe resto é deixar arder ou não?
Hei gostam do que veem?
HEI! Gostam do que sentem?
Aqui está o vosso botão...
Um post é sempre valorizado com os comments. Este é um bom exemplo. No fundo, vejo-vos como os bons irmãos, acreditem! Parabéns ao Pedro - sentiste bem o que escreveste!
ResponderEliminarAinda assim, e apesar desse buraco negro que todos pintamos e é real, eu amo esta pátria, sempre!!
ResponderEliminar*
Como todos nós, é claro! Abraço musculado ;)
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