Aprisionamento FNAC.

A minha dama, aprisionada dentro de quatro paredes imaculadas pela nossa inconsolável cria faminta, cedeu-me a sua gostosa tarjeta de crédito para comprar a minha prenda de aniversário. “Zorze, vai à FNAC e escolhe aquilo que quiseres”, disse-me… - oh amor, que aborrecimento tão grande! Todavia, e contrariando a minha veia consumista de outrora, nem mesmo a sonoridade apaneleirada e pirosa que eu tanto gosto de Brett Anderson a solo, nem a genialidade de Family Guy ou este ou aquele livro obrigatório que me vem escapando há anos: nada! Indeciso, tomei a decisão de sair a correr; assim, novamente com ganas de me ir aprisionar também.