Olhei-me em 1993 e olhámo-nos, em 2008, para 1993 - OU - Os nossos anjos da guarda.
* Este post é dedicado à C.D.L.
A mamã ofereceu-me umas gravações de família feitas em 1993: tinha apenas 16 anos e o suporte da minha cabeça atrofiada era efectuado por um corpo absolutamente esguio. Ainda há poucos dias, falava com uma amiga sobre o que tínhamos "avariado" nessa idade. Tal como eu, adivinhe-se (!), muitas e outras asneiras já meias enterradas na consciência da nossa inconsciência. Mas delas ficámos com a noção que foram o motor de embarque para a sorte que teríamos nos anos vindouros (ou a ausência da mesma, mas talvez noutros episódios menos significantes), se bem que, por alguma razão, acabámos sempre por nos safar intactos e hoje, já com os "intas", parecemos estar bem mais arrumados. Valeu-nos sempre o evitar das tragédias. A ti, naquela noite onde erradamente irias incorrer, e, a mim, correr no limite do tempo ao embate daquele pesado comboio: as flâmulas brancas iluminadas dos anjos da guarda do nosso bem querer - já reparaste?! Mais outras noites, mais outros embates, mas escapámos ilesos e agora, com mais 15 anos (1/6 de vida para quem quer, como nós, viver até aos 90), sentimos a necessidade de louvar a sorte. Embora desconfie que eles já se conheçam, brindemos, mesmo assim, aos dois - mas não a nós, naturalmente: enfim, ao teu e ao meu anjo da guarda.
A mamã ofereceu-me umas gravações de família feitas em 1993: tinha apenas 16 anos e o suporte da minha cabeça atrofiada era efectuado por um corpo absolutamente esguio. Ainda há poucos dias, falava com uma amiga sobre o que tínhamos "avariado" nessa idade. Tal como eu, adivinhe-se (!), muitas e outras asneiras já meias enterradas na consciência da nossa inconsciência. Mas delas ficámos com a noção que foram o motor de embarque para a sorte que teríamos nos anos vindouros (ou a ausência da mesma, mas talvez noutros episódios menos significantes), se bem que, por alguma razão, acabámos sempre por nos safar intactos e hoje, já com os "intas", parecemos estar bem mais arrumados. Valeu-nos sempre o evitar das tragédias. A ti, naquela noite onde erradamente irias incorrer, e, a mim, correr no limite do tempo ao embate daquele pesado comboio: as flâmulas brancas iluminadas dos anjos da guarda do nosso bem querer - já reparaste?! Mais outras noites, mais outros embates, mas escapámos ilesos e agora, com mais 15 anos (1/6 de vida para quem quer, como nós, viver até aos 90), sentimos a necessidade de louvar a sorte. Embora desconfie que eles já se conheçam, brindemos, mesmo assim, aos dois - mas não a nós, naturalmente: enfim, ao teu e ao meu anjo da guarda.
Todo esse seu blog é um misto de efervecência e sandices, por isso é tão atraente...
ResponderEliminarAdorei as fotografias, e os textos alucinantes.
Um abraço.
ai sinhôreeee aliénado quer viver até aos 90 anos?!?!?!?!? livra...
ResponderEliminar... (a 1entre1000´s séria) sabes mas esses tropeções e trambolhões com mais ou menos mazelas é que certamente Vos fizeram crescer... por eles ainda bem (ou não)!
ResponderEliminargrande postal!
ResponderEliminare cheio de esperança de vida!!
e que os anjos continuem cheios de boa disposição...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarHoje minha avó completou 86 anos... isso é um fato que enche o coração!
ResponderEliminarUm brinde aos seus 90 (lá por 2067).
Um abraço.