Olha o robot.

Com pouco mais de cinco anos de idade, mirei os miúdos a obedecerem cegamente à professora quando esta lhes pediu para construírem robots com caixas de Nestum e outras embalagens de mesmo porte. Pensei para que serviria, afinal, um robot em registo de caixote? Cruzei os braços e recusei-me a tal empreendimento. No final, e a confirmar pela alegria dos meus colegas, perguntei: "Ainda há caixas?" Havia, mas poucas. E com o pouco que ainda sobrava de tais construções megalómanas aos olhos dos olhos pequenos, fiz o meu robot: atrofiado, num esforço por se enquadrar na maquinaria-futurista-alheia. A caminho de casa escondi o meu e recusei-me a mostrá-lo a quem quer que fosse. Os outros putos não! Quanto cheguei ao meu quarto, o robot sobreviveu por poucas horas. Desfi-lo, pois nunca o quis e quando julguei querê-lo, não o tive como deveria tê-lo tido.


Moral da história: Se não gostas de robots não os queiras por perto!

Comentários

  1. E que espécie de recalcamento é esse, xô Zorzino? A uma Terça-feira de uma semana só com 4 dias, com o Super Bock em Stock a começar amanhã???

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  2. oh pa... tu...
    o q fizes-te ao aglomerado de caixas projecto, q nunca chegou a ser,de robot, devias ter feito ao menino/a da escola com o robot mais catita e aí sim chegavas a casa consolado!

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