Alexandre e o Finley
O Alexandre era o gajo que me vendia mel de toda a parte menos de São Francisco. A última vez que nos encontrámos, entre o fumo atordoante e reconciliador, disse-lhe "Men, curto-te bué, men...". "Zorze, tu é que és grande, maluco!". Depois desse dia, em que nos encontrámos tardiamente na street (foda-se, street soa sempre bem), nunca mais o vi. Sumiu-se; julgo que se evaporou para o Hawai. Ainda hoje penso que morreu na tubagem. Tudo isto para dizer que ouvi este senhor hoje e era um gosto musical que eu e o Alexandre partilhávamos a 100%. O resto não! Comprava-lhe a 20 euros a língua!


"Olha Zorze: pássaros-cometas a caminho do Hawai"