Air

Do leite à nata. Da garrafa ao vinho espremido do invólucro. A acidez misantrópica a fazer-me desistir de gostar menos do que sou. Os meus refogados com sabor a música. Do vinil ao Mp3. Não se escolhem vontades. Ama-se ou odeia-se. Para perder ou ganhar. Numa correria que não podemos mais deter. A morrer vivendo. Dias sim. Dias não. Para parar a minha agitação e para voltar ao prazer das castas.

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(Julgo não se terem criado muitos vídeos tão bonitos e aconchegantes como este)

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