Olha, vi um pássaro gigante e colorido no céu...

Dualidade fodida de vontades, entre a despedida tranquila e a apoteótica-'armagedónica'. Sinto-me o craque do balão que já tem poucas pernas para ser o mesmo box-to-box, mas por outro lado, além da vontade de beijar em jeito de despedida a grama, o desejo de ser director desportivo de uma maturidade conseguida abruptamente, ao sabor da vontade, do romantismo e da fé. Consegui ser tanto "eu" que agora sinto cumprido o dever e o meu propósito por cá, seja o que isto for. Exijo apenas o seres "tu" e o seres "vós" como nunca. E como nunca, sinto-me mais só. Comigo mesmo, numa relação de reinicialização e de amor fragmentado. "Deixa estar que eu apanho do chão, meu querido", digo a mim mesmo com a mesma dose de carinho de sempre, de desilusão, todavia de esperança. Vou conseguir juntamente comigo. E se não o conseguir - se ficar pelo caminho... -, ficarei convosco no coração onde quer que me desfaça.

"Consegui ser tanto "eu" que agora sinto cumprido o dever e o meu propósito por cá, seja o que isto for. Exijo apenas o seres "tu" e o seres "vós" como nunca"


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